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domingo, 1 de julho de 2012

Extrato da semente da pitanga pode ajudar no combate à leishmaniose


Ainda não existe vacina para doença, que ainda é comum em países do hemisfério sul


Getty Images / Não há investimentos da indústria farmacêutica pois doença é comum apenas em países tropicais e subtropicais, explica pesquisadora


Pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP) de Pirassununga descobriram que, através do extrato da pitanga, é possível produzir um medicamento capaz de combater a leishmaniose.

A doença, que é comum em países tropicais e subtropicais, pode levar à morte em até 90% dos casos, segundo o Ministério da Saúde e é transmitida pela picada de fêmeas de mosquito flebotomíneo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, são registrados pelo menos 500 mil novos casos de leishmaniose visceral anualmente.

Como não existe vacina imunizadora, as medidas de combate da enfermidade se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, de acordo com recomendação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo o professor doutor Edson Roberto da Silva, que supervisionou a pesquisa, o método desenvolvido inibe a enzima essencial para o metabolismo do protozoário Leishmania, causador da doença.

Para obter o extrato de pitanga foram usados dois processos não convencionais. O primeiro, de extração feito na França, usou solvente pressurizado (etanol), que permite maior rendimento de extrato em um menor período de tempo. O segundo ocorreu no Brasil com fluído supercrítico, sob temperatura e pressão acima do nível crítico.

De acordo com a pesquisadora Débora Nascimento e Santos, autora da tese de mestrado, iniciada em 2010, o estudo faz parte de um projeto desenvolvido no Brasil e na França e que tem como maior financiadora a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A pesquisadora informou ainda que os estudos ainda estão em fase preliminar e que não há qualquer previsão de tempo e viabilidade da produção do medicamento para combater a doença em humanos.

— Às vezes, uma substância tem um ótimo efeito contra um micro-organismo, mas é tóxica para a gente. Então, tem que fazer um teste para ver se ela é segura para consumo.

Ela explicou também que há pouco investimento em pesquisas por parte das indústrias farmacêuticas internacionais, já que a doença atinge principalmente o hemisfério sul.

R7
Nenh

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