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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Moscamed está em contagem regressiva para inaugurar a Unidade de Produção do Aedes Transgênico (UPAT)




A nova Unidade de Produção de Aedes Transgênico (UPAT), da Moscamed, está na fase final de construção. A obra teve início em janeiro deste ano e ampliará em oito vezes a capacidade de produção do Projeto Transgênico (PAT), que antes era desenvolvido em laboratório com espaço menor somente para atender às necessidades do Projeto Piloto. Após a comprovação que o projeto é eficaz na supressão populacional dos mosquitos Aedes aegypti no bairro Itaberaba em Juazeiro/BA, comunidade onde foi iniciado o projeto piloto, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) da Bahia financiou a construção da UPAT, que possui 720 m² distribuídos basicamente em 9 áreas: 1 área de produção com 450 m²; assepsia e vestiários femininos e masculinos; recepção; almoxarifado e área de separação com 10 pias.

De acordo com informações do diretor presidente da Moscamed, Aldo Malavasi, a Unidade de Produção custará R$ 500 mil, com uma redução de mais de 50% do valor usual em obras desse porte, sendo isto possível devido a flexibilidade do convênio com a SECTI, responsável pela liberação da verba total. O convênio feito com a SECTI permitiu que os setores de operação e de compras da Moscamed, abrissem vários editais e contratassem empresas de pequeno e médio porte. Essa medida tornou o custeio menos oneroso que as obras com um só edital. Por isso a UPAT teve o custo reduzido, levou menos tempo de construção e possui alta qualidade”, explicou Malavasi.

Para o gerente do PAT, Danilo Carvalho, a obra é considerada um grande avanço, pois o novo laboratório permitirá a produção industrial de Aedes transgênico, com a ampliação da capacidade no atendimento às áreas com alta intensidade de casos de dengue. “Daremos um salto na produção do mosquito transgênico. Atualmente produzimos 500 mil machos por semana, e com a UPAT chegaremos a produzir até 4 milhões de machos no mesmo período”, comentou Carvalho. Outras vantagens com a conclusão da obra e início das atividades na UPAT, será a liberação dos machos transgênicos em áreas maiores e em menor tempo, como por exemplo, cidades com aproximadamente 200 ou 250 mil habitantes, “além de acelerar o resultado: o controle do Aedes aegypti”, reforçou Danilo.

A transferência dos mosquitos transgênicos para a UPAT será feita gradativamente, 14 dias após a inauguração, tempo suficiente para estabilizar a temperatura, a umidade, amenizar o cheiro de tinta e cimento, cuidados necessários para uma melhor adaptação da linhagem transgênica RIDL OX513A. Até o momento 82% da UPAT já foi concluída. A previsão da conclusão total é para meados de junho e a inauguração prevista para o dia 7 do mês de julho.

PAT

Consolidado entre vários pesquisadores do Brasil e do exterior, o PAT solidificou a eficácia no objetivo de supressão populacional do mosquito com os resultados obtidos na comunidade do bairro Itaberaba, onde já foram liberados desde fevereiro do ano passado mais de 10 milhões de machos transgênicos. Este mês foi constatado que mais de 95% das larvas encontradas na comunidade já são transgênicas, ou seja, modificadas geneticamente para não atingirem a fase adulta. Na comunidade de Mandacaru I, onde foram iniciadas as atividades em março deste ano, também já foram encontradas larvas transgênicas, mas ainda em menor escala, porém comprovando o sucesso das liberações.

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