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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Malária continua como um grave problema de saúde pública

A próxima segunda-feira (25/4) é dedicada ao Dia Mundial da Malária, instituído em 2008 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com o tema Atingindo progresso e impacto, a 4ª edição da data mostra o empenho da comunidade internacional em erradicar totalmente as mortes causadas pela malária até o ano de 2015.
A doença e suas consequências reduzem a capacidade produtiva da população e o crescimento econômico. Na região da Amazônia Legal, onde ocorrem aproximadamente 99,5% dos casos da doença registrados no Brasil, a doença é um grave problema de saúde pública.
Só para se ter uma ideia, no Estado do Amazonas, segundo o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica em Malária, foram diagnosticados mais de 131 mil casos da enfermidade em 2008. Em Pernambuco, foram 19 exames positivos da doença no mesmo ano.
De olho nesse cenário, a comunidade de São José do Jabote, município de Urucará (AM), foi eleita para desenvolvimento do projeto da empresa Basf, em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde no Amazonas.
“Escolhemos essa região porque a incidência da malária no local é alta. Os métodos de prevenção tradicionais não puderam ser aplicados facilmente na comunidade. Isso indicou que a malária havia se tornado tão comum quanto um resfriado”, explica a gerente de marketing de saúde ambiental da Basf, Heloísa Beigin.
O estudo teve início em 2008 com a instalação do Interceptor, tela de proteção impregnada com inseticida de longa duração, em todas as residências da comunidade. Desde então, os casos de malária foram reduzidos a 0,12 per capita, em uma população de 200 habitantes em 2010.
Antes da utilização das telas, em 2007, a comunidade registrou 465 casos de malária. Naquele ano, São José do Jabote abrigava uma população de 132 moradores – ou seja, o índice de infecção foi de 3,52 casos por pessoa, mostrando que cada morador contraiu a doença pelo menos três vezes a cada ano.
Os efeitos positivos se espalharam pela comunidade. A redução nos casos de malária permitiu que as crianças voltassem às aulas. Os objetivos de alfabetização foram alcançados em apenas dois anos. Esses efeitos caracterizam uma das principais metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), estabelecidos pela ONU.
A tela Interceptor, diga-se de passagem, tem se mostrado uma poderosa ferramenta no controle de mosquitos, particularmente o transmissor da malária.
Saiba mais sobre malária:?
- Sintomas: O quadro clínico típico é caracterizado por febre alta, acompanhada de calafrios, sudorese profusa e cefaléia. Em alguns pacientes, aparecem sinais pré-febre, como náuseas, vômitos, astenia, fadiga e falta de apetite.
- Transmissão: Através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium.
- Tratamento: A decisão de como tratar o paciente com malária deve estar de acordo com o Manual de terapêutica da malária, editado pelo Ministério da Saúde. A terapêutica inclui substâncias específicas, como a artemisinina.
- Prevenção: Uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes. E há medidas de prevenção coletiva, como pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, melhoramento da moradia e das condições de trabalho.

- Conduta nacional: No Brasil, a política adotada é centrada no diagnóstico e tratamento oportuno e adequado, pois existe estrutura para diagnosticar e tratar todos os doentes de malária na rede pública de saúde.



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