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sexta-feira, 9 de março de 2012

Moscamed realiza palestras itinerantes sobre o Projeto Aedes Transgênico na comunidade do Mandacarú I


sexta-feira Política às 15:40


Para informar a população e conscientizá-la sobre a importância do Projeto Aedes Transgênico – PAT e o controle populacional do mosquito Aedes aegypti, a Moscamed realizou durante os dias 07 e 08 de março, um circuito de palestras nas escolas do Projeto Mandacarú I, em Juazeiro/BA. A comunidade foi uma das quatro escolhidas para os testes de supressão populacional do mosquito. Agentes do PAT também estão visitando as casas dos moradores explicando o funcionamento do projeto e a participação da comunidade.

O Aedes transgênico, é modificado geneticamente em laboratório. Após o cruzamento da espécie transgênica com a encontrada na natureza é transmitido uma gene mortal que impede o mosquito chegar à fase adulta. Com o slogan, “Esse faz a diferença” os agentes do PAT ensinam a crianças e adolescentes o objetivo da produção e liberação do Aedes transgênico. “Esclarecemos sobre o mosquito transgênico e sua principal função enquanto colaborador para a redução nos casos de dengue. Também deixamos claro que o mosquito liberado nas comunidades pelos nossos agentes não picam e por isso não há incomodo. Algumas pessoas confundem o Aedes com muriçoca”, informou o biólogo Danilo Carvalho, pesquisador da USP e técnico da Oxitec.

Para a supervisora de campo Luiza Garziera, esse trabalho com a comunidade informa sobre o projeto Aedes transgênico e reforça os cuidados com a dengue. “Além da apresentação do projeto ainda explicamos como se dá a transmissão da dengue e como o nosso ‘mosquito parceiro’ pode ajudar no controle das espécies selvagens”, resumiu. Os agentes levam exemplares do mosquito em todas as suas fases e expõe para as crianças. Diogo Silva, 8 anos, aluno da Escola Bolivar Santana, afirmou que o Aedes vai ajudar a população contra a dengue. “A tia disse que ele é um mosquito amigo, veio nos ajudar e que não pica”, disse.

Implantação do PAT em Juazeiro

O projeto teve inicio em fevereiro de 2011 quando o mosquito Aedes aegypti transgênico desenvolvido pela empresa inglesa Oxitec foi produzido e liberado na natureza para atestar a sobrevivência do mosquito macho. Em julho do ano passado iniciou-se o trabalho de campo com a seleção de comunidades isoladas geograficamente, para a implantação do projeto e o estudo dos resultados, são elas: Itaberaba, Projeto Mandacarú I, Carnaíba e Projeto Maniçoba, localizadas em Juazeiro/BA. O trabalho começou no bairro Itaberaba e atualmente a Moscamed realiza a liberação de 350 a 400 mil insetos neste bairro. O projeto está sob a coordenação técnica da Professora Margareth Capurro do Departamento de Parasitologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, e que há dez anos realiza essa pesquisa. O PAT é financiado pelas Secretarias da Saúde e da Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia.
Iana Lima Ascom

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