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terça-feira, 7 de junho de 2011

Secretário diz que hospitais fechados não fazem falta




O Secretário de Saúde de Juazeiro, Ubiratan Pedrosa, disse hoje em audiência 
pública convocada pela Câmara de Vereadores que os “hospitais que foram
fechados em Juazeiro não fazem falta à população”: “Temos de deixar bem
claro que as instituições que fecharam as portas em Juazeiro assim o fizeram 
por má gestão, por falta de competência de seus administradores, que 
multiplicaram espoliaram as instituições para 

multiplicar seu 
patrimônio”, afirmou
 o Secretário em resposta ao questionamento da vereadora Valdeci Alves
que chorava diante da 
situação dos ex-funcionários  e completou “Não vejo ninguém re
clamando da ausência da SEMEC, da Santa Casa e da Só Baby”.

Em uma didática exposição de 30 minutos o Secretário enfatizou as melhorias
conquistas em sua gestão: “Acabou a fila de espera nessa cidade”; “Temos um
a demanda de 400 partos por mês, de Juazeiro e das cidades vizinhas qu
e se utilizam da Maternidade Municipal e para atender a esta demanda precis
amos de 55 leitos e temos isso. Então porque queremos mais uma maternidade?”
“Quem lembra desse passado são os políticos e é um passado equivocado”, r

eiterou, reconhecendo que há dificuldades “no setor de cardiologia, mas que a

Pró-Matre se credencia ainda este ano” e nos setores de Neuro e Ortopedia d
e alta: “São desafios que venceremos”.
Em relação às reclamações do TFD – Tratamento Fora de Domicilio ele disse
que diante do número de atendimentos mensais “que supera 400”, as reclama
ções são “insignificantes”: “Se tivéssemos um índice de reclamações de 10%,
5% ou mesmo 1%, diante do número de procedimentos que realizamos men
salmente, teríamos reclamações 24 horas por dia todos os dias e não é isso
que acontece”.
Para exemplificar a melhoria dos serviços de saúde apresentou os númer
os de 2010: 1.400.000 ações coletivas, 815 mil exames e 712 mil atendi
mentos: "Foram mais de 3 milhões de procedimentos, uma média de 16 a
tendimentos por habitante ano. A
cima da média da Bahia, acima da média nacional: "Não estamos em um
patamar ruim" - constata. 
Questionamentos
O representante do SindSaúde, Geraldo Miranda, não teceu críticas à
gestão de saúde pública do município, detendo-se apenas na crítica "
ao ônibus do TFD", que, segundo ele é "desconfortável" e adverti
u o IMIP, que administra o Hospital Regional para o cumprimento da
s Convenções Trabalhistas.
O vereador Roninho, a vereadora Jane e o vereador Leonardo Ban
deira pouco questionaram o sistema de saúde. Contentaram-se em
tecer críticas pontuais sobre a falta de médicos e dentistas nos
de saúde.
Alex Tanuri fez dois questionamentos: Em resposta à afirmativa do
Secretário que a população não se mobiliza em defesa do SUS,
"o plano de saúde de 140 milhões de brasileiros"' o vereador do
PSDB cobrou a realização de reuniões do Conselho de Saúde,
"que não se reúne, que não opina e que é a voz da sociedade ci
vil no controle dos investimentos e gastos da saúde pública". Co
brou da Diretora do IMIP e do Secretário o índice de infecção
hospitalar do Regional e da Maternidade. Da Diretora soube qu
e o índice é de 2,8, quando o tolerável é 5. O secretário não sou
be responder  sobre a Maternidade.
O saldo
Como em quase todas as audiências públicas convocadas pe
la Câmara de Vereadores, o discurso do Secretário não foi contest
ado na sua essência e os questionamentos cingiram-se a reclamaçõ
es pontuais de interesse das comunidades dos vereadores.


Foto site da PMJ

Publicado por: Geraldo José às 20:30

quinta-feira, 2 de junho de 2011

JUSTIÇA DETERMINA A PREFEITURA DE JUAZEIRO QUE REPASSE A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DO SINTRAB-SAÚDE

Segundo informações do setor de comunicação do Sintrab, o Juiz da Vara da Fazenda José Góes, na última segunda-feira (30) determinou ao Município de Juazeiro que efetue o desconto de 1,5 % do salário base dos filiados ao Sintrab-Saúde (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Município de Juazeiro-BA), referente a contribuição sindical mensal.
Durante a última greve que durou 72 dias, o município cancelou o desconto e automaticamente o repasse da contribuição, que é autorizado pelo trabalhador no momento da sua filiação. Caso a determinação não seja cumprida, o Município deverá pagar multa diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).



Publicado por: Geraldo José às 20:30

Gincana em Abóbora mistura criatividade e aprendizado contra a Dengue

Foi com muita criatividade, que alunos do 5º ao 9º ano do Colégio Municipal Manoel de Souza Bonfim, no distrito de Abóbora, participaram ontem (01) da primeira gincana da dengue, promovida pela Secretaria de Saúde, através do Núcleo de Educação e Comunicação em Saúde (Necom). O evento aconteceu na Quadra Poliesportiva, durante todo o dia com crianças e adolescentes de 5 a 16 anos e a noite com as turmas do ensino médio da extensão do Colégio Estadual Jutahy Magalhães e do EJA do Manoel de Souza Bonfim.  
Foram formadas sete equipes e através da imaginação os estudantes disputaram todas as provas exibindo materiais recicláveis, desfilando charme, mostra de dança, paródias e no jogo de perguntas e respostas, demonstrando que realmente aprenderam a melhor forma de prevenir a doença e promover saúde e bem-estar. 
Segundo o coordenador de Endemias, Edésio dos Santos, de janeiro a fevereiro de 2011 o índice de infestação no distrito estava em 21,7% com 72 casas positivas e de março para abril, durante a pesquisa do segundo ciclo, o índice caiu para 21,1% e foram encontradas 53 casas positivas. “Não estamos na situação adequada. Ainda falta o essencial: a comunidade tomar consciência do seu papel. Em Abóbora, os maiores depósitos foram encontrados dentro das residências, nos tanques e tonéis. As pessoas devem lavar bem estes depósitos e cobri-los para garantir que não se forme nenhum foco da dengue”, informou. Até o último dia 24 de maio, foram notificados no município 355 casos de dengue, sendo 104 confirmados, 103 de dengue clássica e 1 caso com complicação.


Ascom Sesau

Publicado por: Geraldo José às 11:40

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Bahia testa mosquito transgênico antidengue


O Jornal Estadão publicou neste domingo matéria sobre a experiência que a empresa Moscamed realiza em Juazeiro no combate ao Aedes aegpty. Diz a matéria: Pelas ruas de terra do bairro de Itaberaba, em Juazeiro (BA), um carro com dois pesquisadores para a cada 100 metros. Um deles desce e destampa um pote de onde saem cerca de 500 mosquitos Aedes aeypty, o transmissor da dengue. A cena se repete há três semanas e, até julho, a expectativa é de que sejam liberados 33 mil machos por semana. Depois a ação subirá para 50 mil a 100 mil mosquitos por semana.
Celso Junior/AE
Celso Junior/AE
Combate. Machos transgênicos devem competir pelas fêmeas com espécimes selvagens e gerar filhotes que morrerão cedo
A "pulverização" de mosquitos foi repetida 22 vezes na tarde de quinta-feira retrasada. O ritual faz parte de um projeto científico que gera expectativa na administração pública da saúde. "Se der o resultado esperado, podemos reduzir de maneira expressiva os números da dengue", avaliou o coordenador do projeto, Danilo Carvalho. "Não há dúvida de que o projeto é promissor", afirmou o diretor do Complexo Industrial e Inovação em Saúde do Ministério da Saúde, Zichy Moyses. A chave dessas esperanças está no mosquito solto no ambiente: é uma espécie transgênica que produz filhotes que morrem antes de chegar à vida adulta, quando podem transmitir a dengue. Na prática, a ciência patrocina o sexo entre mosquitos que geram filhotes incapazes de espalhar a doença. O ideal é que haja dez machos transgênicos para cada macho selvagem.
A estratégia é semelhante à usada em outras parte do País para combater a drosófila, a mosca da fruta: machos estéreis são liberados para disputar com a espécie selvagem a oportunidade de cruzar. Para o macho de laboratório ficar estéril, ele é exposto a radiação - o que não se consegue com o Aedes aegypti. "Por isso recorremos à técnica transgênica", diz a coordenadora do projeto, Margareth Capurro, bióloga da Universidade de São Paulo. Desenvolvido na Universidade de Oxford, o mosquito transgênico carrega material genético da drosófila. Em laboratório, são alimentados com ração de peixe e, para fêmeas adultas, sangue. Na fase de ovos, todos recebem tetraciclina, o que permite completar o ciclo de vida - o que não ocorre no ambiente.
As fêmeas, as únicas que picam os humanos(o macho também pica sem nenhum efeito, apenas sentimos a dor no local da  picada)  e transmitem o vírus da dengue, ficam em laboratório para novos cruzamentos. Para que não haja risco de serem liberadas, são adotadas duas medidas de segurança. A primeira separação ocorre num túnel escorregador em forma de funil. Como as fêmeas são maiores, não ultrapassam uma certa faixa da descida. Há outro processo de separação, desenvolvido pela Oxitec, empresa incubadora da Universidade de Oxford. "Depois, é feito um controle de qualidade com lupas e microscópio", explica Andrew McKeney, técnico da Oxitec que está no Brasil para acompanhar a pesquisa.
Cinco bairros. Liberado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança em dezembro, o trabalho em campo teve início em fevereiro. Na primeira etapa, foram feitos lançamentos menores, para avaliar o comportamento do mosquito de laboratório no meio ambiente. Foram checadas a distância que o mosquito era capaz de percorrer e sua capacidade de sobrevivência. A experiência ocorrerá por 18 meses em cinco bairros de Juazeiro. A escolha do local, diz Margareth, foi facilitada pela proximidade com a Biofábrica Moscamed, entidade ligada ao Ministério da Agricultura que já produzia moscas estéreis.

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