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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Lição 7 Miqueias — A importância da obediência


Lição 7: Miqueias — A importância da obediência



Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo.
ComentaristaEsequias Soares.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração, pesquisa e postagem no Blog: Francisco A Barbosa.

a

18 de novembro de 2012

TEXTO ÁUREO

“[...] Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor é do que o gordura de carneiros” (1 Sm 15.22). - O obedecer é melhor do que o sacrificar: embora Samuel obviamente não acredite na desculpa de Saul (veja V. 19), mostra que, mesmo na hipótese de haver verdade nisso, a lição é que a prática de rituais não tem valor quando não é acompanhada por um espírito sincero e submisso. Veja denuncias semelhantes de rituais sem conteúdo, feitas posteriormente por outros profetas de Israel (Is 1.10-17;Jr 6.19-20; 7.21-26; Os 6.6; Am 5.21-24; Mq 6.6-8; Sl 51.16-17; Pv 15.8; 21.3,27).

VERDADE PRÁTICA

A mensagem de Miqueias leva-nos a pensar seriamente acerca do tipo de cristianismo que estamos vivendo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Miqueias 1.1-5; 6.6-8.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Explicar a estrutura da mensagem de Miqueias.
  • Definir a obediência bíblica.
  • Conscientizar-se de que o ritual religioso não proporciona relacionamento íntimo com Deus e nem salvação.

Palavra Chave
Obediência: 
1. Cumprimento da vontade alheia.

2. Submissão.
3. Preito de homenagem.
4. Domínio, autoridade.
.

COMENTÁRIO

introdução

O ministério profético de Miquéias tem lugar numa época dominada por um enorme contraste, tanto em Israel quanto em Judá, entre os excessivamente ricos e os pobres oprimidos, devido à exploração da classe média de Israel (veja 2.1-5). Os ricos opressores eram apoiados por líderes corruptos políticos e religiosos de Israel. Em razão dessa má liderança, toda a nação tornou-se corrupta e digna de julgamento. Miquéias é levantado por Deus nesse cenário, para proclamar que o Santo e Justo não tolerará mais a maldade de seu povo. Os pecados morais e religiosos da ganância e da idolatria daqueles dias foram o fator desencadeador do ministério profético de Miquéias. Tenham todos uma excelente e abençoada aula!

I. O LIVRO DE MIQUEIAS

1. Contexto histórico. Ele profetizou nos dias de Jotão , Acaz e Ezequias, reis de Israel e de Judá entre 750 e 680 a.C., antes e depois da tomada de Samaria pelos assírios em 721 a.C., tendo sido contemporâneo de Oséias e de Isaías. Não há muitas informações sobre a sua vida pessoal, sabemos que ele era Morastita, ou seja, morador de Moreseti- Gate. O local fica na área em redor de Beit-Jibrim, situada a aproximadamente 32 km ao sudoeste de Jerusalém e a 27 km a oeste de Tecoa, onde vivia Amós. Seu nome (מִיכָיְהּMikhayhu), significa “quem é como Jeová?” Aparentemente ele faz um jogo de palavras sobre isto em 7.18: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti?”. Contemporâneo de Isaias e como este, serviu no reino do sul, Judá, sendo que, seu ministério iniciou depois do de Isaías e provavelmente, tenha terminado um pouco antes.Por sua origem camponesa se assemelha à Amós, com quem compartilha uma aversão às grandes cidades e uma linguagem concreta e franca, nas comparações breves e nos jogos de palavras.
2. Estrutura e mensagem. O assunto do livro divide-se em três seções: na primeira condena os pecados da Samaria e de Judá, principalmente as injustiças praticadas pelos ricos e poderosos que despojavam injustamente os pobres; a segunda começa com um vaticínio sobre a restauração de Jerusalém, sobre a qual virão as nações estrangeiras e das quais esta se libertará; a terceira corresponde a um processo contra Jerusalém devido às suas idolatrias. A mensagem de Miquéias dirigia-se a Israel e Judá, endereçada primeiramente as respectivas capitais, Samaria e Jerusalém. Suas três ideias principais eram: os pecados, a destruição e a restauração deles. Tais ideias no livro são mistura das, com transições súbitas da descrição da desolação presente à da glória futura. Samaria era a capital do reino do norte, seus governantes eram responsáveis direto pela corrupção nacional dominante. Sendo que 200 anos antes apostataram de Deus e adotaram o culto do bezerro e a baal e outros ídolos e práticas idólatras dos cananeus. Deus lhes enviara Elias, Eliseu e Amós pra fazê-los abandonar os ídolos, não aceitaram as mensagens dos profetas, já estavam amadurecidos para o golpe de morte. Miquéias chegou a ver a realização de suas palavras, os assírios levaram todo norte de Israel e em Samaria mesma tornou-se um montão. Na fronteira dos filisteus, na própria cidade natal de Miquéias foi invadida e devastada e pelos assírios, enquanto o reino do norte era derribado.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
O livro de Miqueias tem como assunto principal a ira divina sobre os pecados de Samaria e Judá.

II. A OBEDIÊNCIA A DEUS

1. O conceito bíblico de obediência. O verbo hebraico šāma’ (raiz primitiva): “ouvir com inteligência – com implicação de atenção, obediência. Basicamente significa ouvir. O uso mais conhecido deste termo é para introduzir o Shemá, “Ouve, Israel”, seguido pelo conteúdo daquilo que os israelitas devem entender acerca do Senhor, seu Deus, e sobre como devem responder a Ele (Dt 6.4). Miqueias apresenta sua profecia a Judá e Israel, mostrando que Deus é o responsável por julgar a falta de temor do povo para com seu Deus. Ele denuncia os falsos profetas, os líderes desonestos e os sacerdotes ímpios que enganavam o povo e o conduziam ao pecado, ao invés de direcioná-los a uma vida mais próxima de Deus. Por mais que se pratique de forma correta os rituais que a Lei ordena, esses rituais não podem ser suficientes se o coração do povo mantinha seus pecados. Deus estava irado com Samaria e Jerusalém, pois o povo não o adorava de coração. Isso não significa que Deus abomina rituais. Ele mesmo prescreveu em Levítico a liturgia e as festas religiosas. O que deixou Deus irado foi o povo imaginar que seguindo corretamente os rituais, estariam isentos de uma vida de fé e das obrigações sociais da Lei quanto ao auxílio dos pobres. “Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros? De dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão? O fruto do meu ventre, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6.7,8). O profeta deixa claro o desejo de Deus para os israelitas, numa referência que serve também para a Igreja do Senhor: a prática da justiça, o amor à bondade e o andar de forma não soberba diante de nossos pares e do próprio Deus.
2. A desobediência das nações. O julgamento do Senhor contra Israel e Judá exemplifica e configura o julgamento divino contra todos os povos que comentem idolatria e crimes sociais.
3. A ira de Deus sobre o pecado (1.3-5). Como Miquéias estava muito interessado na injustiça social, não é de surpreender que a sua profecia fosse dirigida a Samaria e Jerusalém (Mq 1.1,5). Estas cidades eram habitadas pelas classes mais ricas e privilegiadas da sociedade, e havia muitas desumanidades sendo cometidas contra os grupos menos afortunados. Miqueias apresenta sua profecia a Judá e Israel, mostrando que Deus é o responsável por julgar a falta de temor do povo para com seu Deus. Ele denuncia os falsos profetas, os líderes desonestos e os sacerdotes ímpios que enganavam o povo e o conduziam ao pecado, ao invés de direcioná-los a uma vida mais próxima de Deus.

SINOPSE DO TÓPICO (II)
A obediência deve ser precedida de compreensão e amoroso acatamento da mensagem divina.

III. O RITUAL RELIGIOSO

1. O rito levítico. O termo hebraico para rito é mê’mar (rito, determinação, mandato), derivado do aramaico e corresponde ao termo mâ’amar (alguma coisa oficialmente dita; um decreto; mandamento). Esta palavra se origina do verbo aramaico comum amar, que significa dizer. Rito é o conjunto de cerimônias e práticas litúrgicas através das quais externamos a fé. A maioria dos grupos protestantes concordam entre si que Cristo deixou à Igreja duas observâncias - ou ritos – ou sacramentos - a serem incorporadas no culto cristão: o batismo nas águas e a Ceia do Senhor. (O protestantismo, seguindo os reformadores, tem rejeitado a natureza sacramental de todos os ritos menos os dois originais). Desde os tempos de Agostinho, muitos têm seguido a opinião de que tanto o batismo quanto a Ceia do Senhor servem como "sinal exterior e visível de uma raça interior e espiritual". O problema não está na prática dos ritos, mas na interpretação do seu significado (por exemplo, o que subentende uma "graça interior e espiritual"?). Estes ritos históricos da fé cristã são normalmente chamados sacramentos ou ordenanças. Alguns empregam os termos de modo intercambiável, ao passo que outros defendem que o entendimento correto das diferenças entre os conceitos é importante para a correta aplicação teológica. O Catolicismo Romano, a Ortodoxia Oriental e algumas das denominações protestantes usam o termo "sacramento" para se referir a "um sinal/ritual que resulta na graça de Deus sendo transmitida para o indivíduo". Geralmente existem sete sacramentos nessas denominações. Eles são o batismo, a confirmação, a sagrada comunhão, a confissão, o casamento, as ordens sagradas e a unção dos enfermos. Segundo a Igreja Católica, "há sete sacramentos. Eles foram instituídos por Cristo, devem ser administrados pela igreja e são necessários para a salvação. Os sacramentos são os veículos da graça que eles transmitem." A Bíblia, ao contrário, diz-nos que a graça não é dada através de símbolos externos e nenhum ritual é "necessário para a salvação". A graça é gratuita (Tt 3.4-7). Esses cerimonialismos, contudo, não substituem o relacionamento sincero com Deus, nem proporcionam salvação (1 Sm 15.22; Sl 40.6-8; 51.16,17; 1 Co 1.14-17; 11.28,29).
2. O diálogo de Deus com o povo (6.6). O texto do capítulo 6 apresenta um exemplo clássico da ação judicial profética, onde o Senhor pleiteia os termos da aliança contra o seu povo desobediente. A mensagem inicia com uma cena de julgamento na qual o Senhor é aquele que apresenta a queixa, Miquéias é o seu enviado, os montes são as testemunhas, e Israel é o acusado (6.1,2) Como o representante de Deus, Miquéias deve acionar a causa de Deus contra o povo. Os versículos 6 a 8 apresentam uma réplica de Israel ao processo de Deus, no qual se reivindica ignorância, apresentando questões ao Senhor acerca do que é aceitável para ele. A resposta implícita é que nada é aceitável, a menos que essa pessoa esteja num relacionamento adequado com Deus e seu próximo. A perícope também mostra a inadequação do sistema sacrificial inteiro, sem o acompanhamento de uma fé obediente (Hb 9.11; 10.1-14).
3. Sacrifício humano (6.7). Mediante a progressão retórica dos sacrifícios – bezerros... milhares de carneiros... o meu primogênito - Miquéias expôs o absurdo da dependência de Israel dos ritos e sacrifícios vazios para merecer o favor divino. Tal confiança demonstrava uma profunda falta de compreensão da graça divina, pois a salvação de Israel era gratuita e não por méritos (6.4,5). Além disso, as obrigações da aliança por parte de Israel subentendiam justiça social, e não somente liturgia (6.8).

SINOPSE DO TÓPICO (III)
O ritual religioso não substitui o relacionamento intenso com Deus e, muito menos, proporciona salvação.

IV. O GRANDE MANDAMENTO

1. A vontade de Deus. Deus estava realmente procurando uma resposta ética de seu povo da aliança. Os mestres da Lei encontraram 613 preceitos, no Salmo 15 estes estão reduzido a 11, em Isaías 33.15 a 6 mandamentos; Miquéias condensa-os a três: ser honesto em tudo o que fizer; cultivar fidelidade compassiva, e comprometer-se a viver em submissão a Deus. A Bíblia valoriza a obediência de todo o coração acima da conformidade religiosa externa. O ritual de sacrifícios, ou qualquer outra religiosidade externa, sem uma mudança de atitude interior do espírito, fica aquém do arrependimento verdadeiro.
2. O sumário de toda a lei (6.8b). Benevolência, chesed; Strong 02617: Generosidade, misericórdia, bondade, amor infalível; ternura, fidelidade. Chesed ocorre 250 vezes na Bíblia. Ela pode ser melhor traduzida como “bondade”, embora, fidelidade seja, às vezes, a ideia principal. Na maioria das vezes, nas Escrituras, chesed é usada para a misericórdia de Deus. Em Mateus 9.13 Jesus chama misericórdia de assunto mais importante da lei (Mt 23.23). A bondade é uma característica que Deus espera que o homem possua. O homem é tendencioso a ser escrupulosamente atento às coisas externas e esquecer dos princípios fundamentais de moralidade. O Novo Testamento considera a obediência cristã como a prática de boas obras. Os crentes são ricos de boas obras. Não obstante isso, o legalismo distorce a obediência, a motivação e o propósito e jamais produzirá boas obras (Mt 22.37-40).

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
O grande mandamento é este: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

CONCLUSÃO
Nesta lição vimos que por mais que se pratique de forma correta os rituais que a Lei ordena, esses rituais não podem ser suficientes se o coração do povo não estiver livre de seus pecados. Deus estava irado com Samaria e Jerusalém, pois o povo não o adorava de coração. O povo de Israel e Judá na sua ignorância acerca da vontade do Senhor preferia multiplicar os holocaustos e dar toda a atenção ao cerimonial. Eles não percebiam que o que Deus queria era uma vida de justiça, misericórdia e fé. Muitos crentes também estão presos no ritualismo vazio sem jamais buscarem pela justiça e demais qualidades dadas por Deus. Miquéias deixa claro o desejo de Deus para os israelitas, numa referência que serve também para a Igreja do Senhor: a prática da justiça, o amor à bondade e o andar de forma não soberba diante de nossos pares e do próprio Deus.
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Recife, PE
Outubro de 2012,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere.


EXERCÍCIOS
1. Qual o assunto do livro de Miqueias?
R. O assunto do livro é a ira divina em relação aos pecados de Samaria e de Jerusalém.
2. Qual a definição de obediência?
R. É acatar ordens de autoridade religiosa, civil ou familiar.
3. Qual o significado da palavra “rito” e quais são os dois rituais do cristianismo?
R. Cerimônia religiosa, uso, costume, hábito, forma, processo, modo. E os dois rituais do cristianismo são o batismo e a ceia do Senhor.
4. Desde quando o estilo de vida que agrada a Deus foi comunicado ao povo?
R. Desde Moisés.
5. Qual é a maior declaração do Antigo Testamento?
R. Os três preceitos — praticar a justiça, amar a beneficência e andar humildemente com Deus.



NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
 - Louis Berkhof – Teologia Sistemática – p. 68
- http://www.monergismo.com/textos/atributos_deus/moral_berkhof.htm
- Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.
- SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
- SCHULTZ, Samuel J. A história de Israel no Antigo Testamento Ed. Vida Nova SP 1. Edição
- CHAMPLIM, Russel Normam. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia . Ed. Candeia 3. Edição 1995 São Paulo
[a] - http://www.priberam.pt/dlpo/


Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/, na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.

Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).
Francisco de Assis Barbosa

Dinâmica Lição 07: Miqueias

Jovens e Adultos: Os Doze Profetas Menores
Lição 07: Miqueias – A Importância da Obediência


Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:


- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Compreendem a importância desse ato?
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.


- Falem: A aula de hoje será sobre o livro de profeta Miqueias, o sexto de uma série de 12 livros que compõem os Profetas Menores. A lição tem como título “Miqueias – A Importância da Obediência”.


- Trabalhem o conteúdo proposto na lição de forma objetiva, sem suprimir partes importantes.
Leiam a lição pelo menos 02 vezes, anotem os pontos mais relevantes. Pesquisem sobre este tema em livros e sites confiáveis. Não percam o foco do tema da aula, daí a importância de levantar pontos principais. Preparem-se para ministrar a aula! Leiam o texto “Planejamento de Aula”(postado abaixo).


- Como trabalhar o tema:
1 – Contexto histórico da época do profeta Miqueias
2 – Partes do livro
3 – Mensagem principal do livro
4 - Conteúdo da lição de forma participativa, buscando o envolvimento do aluno com a aula. Contextualização do tema com a vida do seu aluno e para a Igreja. Dessa, forma aprendizagem será mais significativa.


Quando vocês falarem sobre o Ritual Religioso(item III), trabalhem sobre a liturgia do culto que vivenciamos hoje.
Inicialmente é interessante explicar o que é “liturgia”.
Depois, perguntem: Quais as partes da liturgia do culto?
Aguardem as respostas e em seguida questionem sobre a liturgia ideal x a liturgia real. Acrescentem informações sobre os modismos litúrgicos e, para tanto, realizem uma pesquisa sobre isto.
Enfatizem que o profeta Miqueias falava contra o cumprimento do rito religioso de forma mecânica, sem amar e obedecer a Deus. 
Depois, leiam:
“Deus é espírito, e importa que os que o adoram, o adorem em espírito e em verdade”. Jo 14.24.
“Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Rm 12.01.
“Se eu tivesse fome, não te diria, pois meu é o mundo e sua plenitude. Comerei eu carne de touros? Ou beberei sangue de bodes? Oferece a Deus sacrifício de louvor e paga ao Altíssimo os teus votos” Sl 50. 12 a 14.


- Leiam o texto “Maravilhe-se e Adore”, que possibilitará a reflexão sobre a motivação para adorar a Deus.


- Para concluir, utilizem a dinâmica “Adoradores em Ação”.


Tenham uma excelente e produtiva aula!


Os professores de Adolescentes, Juvenis e Discipulado podem encontrar subsídios pedagógicos para as lições no Blog Atitude de Aprendiz.


Leiam com atenção este texto sobre Planejamento de Aula!




Planejamento de Aula


Fazer planejamento da aula não deve ser entendido como mera formalidade, mas como um instrumento de trabalho que vai proporcionar uma melhor orientação e execução da aula.
Ao preparar a aula, lembre-se de pedir ajuda ao Espírito Santo: “O Consolador vos ensinará...” Jo 14. 26.
O Planejamento de Aula é composto por 5(cinco) partes:


1 – Objetivos: Representam aquilo que você deseja que seus alunos alcancem com a ministração do tema.
A Lição Bíblica já contém os objetivos formados. Leia-os, observando de forma criteriosa a intenção contida neles. Você pode elaborar outros objetivos de acordo com a necessidade de sua turma; tenha cuidado quanto à concretização de cada um deles durante a aula, para isso, utilize bem o tempo disponível.


2 – Conteúdo: É o assunto da lição.
A Lição Bíblica apresenta o conteúdo, dividido em tópicos, facilitando o entendimento gradual do tema a ser estudado. Lembre-se que você pode e deve buscar outras fontes de consulta. Leia toda a lição pelo menos duas vezes, observe o que é mais importante na lição, para expor em primeiro lugar aquilo que é mais relevante.


3 – Metodologia: Refere-se à maneira como você vai compartilhar o assunto da lição com seus alunos.
Oriento que você utilize a aula expositiva dialogada, associada a outros recursos de ensino que possibilitem a participação dos alunos e melhor aprendizagem do tema. Veja alguns exemplos: trabalho em grupo, dramatizações, projetos pedagógicos, dinâmicas, estudo de caso etc.
Faça aplicação do assunto estudado com a vida social e espiritual do aluno, quanto mais o ensino se aproxima da realidade, mais o aluno aprende.


4 – Recurso Didáticos: São instrumentos que facilitam o processo de ensino e a aprendizagem.
São vários os recursos didáticos. Veja alguns que podem ser utilizados na EBD: Cartazes, TV, DVD, filmes, documentários, CD-Som, música, Data-show, retroprojetor e outros que, mesmo não sendo tecnológicos, servem para potencializar a aprendizagem.
É interessante que o professor saiba utilizar estes recursos. Se houver dificuldade, peça ajuda. O recurso serve para auxiliar e deve ser entendido como meio motivador da aprendizagem. Caso você considere que o recurso lhe atrapalha, é porque você não está sabendo ainda como usá-lo. Mas, não desista, procure aprender e buscar auxílio.


5 – Avaliação:
Geralmente, quando se fala em avaliação é comum associá-la à prova, teste, atribuição de notas, mas avaliar vai muito mais além do que isto. A avaliação na EBD também tem sido alvo de opiniões controvertidas: na verdade, qual será a finalidade da avaliação na EBD?
Mas, vejamos o que o professor pode realizar:
. Durante a aula, o professor deve observar a expressão facial e corporal dos alunos, para identificar se estão entendendo o assunto.
. Também deve utilizar-se de perguntas sobre o assunto e expressões como: “Estão entendendo?” e “Alguma dúvida?”
. Pode ainda fazer avaliação escrita ao término do trimestre, com pontuação e premiação a seu critério.
. O professor deve também oportunizar espaço para o aluno realizar autoavaliação.
. O professor pode também fazer autoavaliação ou pedir para que outro colega ou mesmo a turma fale sobre seu desempenho durante a aula.
Elaborar um planejamento dá o norte de como seguir na execução da aula, dessa forma o professor vai ministrar a aula com mais segurança, pois não vai improvisar, utilizando bem o tempo, conhecendo o conteúdo e os objetivos que deseja atingir, utilizando métodos e recursos adequados ao tema e ao aluno, pois sabe o caminho a seguir.


Por Sulamita Macedo.

Postado por Sulamita Macêdo às 12.11.12 0 comentários





Dinâmica: Adoradores em Ação


Objetivo: Refletir sobre a atitude de adoração a Deus.


Material: Bíblia – Salmo 9
Quadro ou cartolina
Pincel atômico ou marcador para quadro branco.


Procedimento:
- Solicitem aos alunos que abram a Bíblia no Salmo 9.
- Leiam o Salmo 9 e apontem os motivos pelos quais Davi estava louvando a Deus e sua atitude no momento de adoração, como:
Abrir seu coração (V1)
Lembrar do que Deus fez (V2)
Alegrar-se e louvar (V2)
Reconhecer que Deus nos defende (V 3 a 5)
Confiar que temos refúgio em Deus (V9)
Expressar confiança no Senhor (V 11)
Pedir misericórdia a Deus (V 13)
Regozijar-se na providência divina (V 14,16).
- Agora, perguntem: E nós, que expressões poderíamos também falar para adorar a Deus?
- Em seguida, elaborem um Salmo coletivo de louvor a Deus, com ajuda dos alunos. Utilizem o quadro ou cartolina para que todos os alunos vejam as expressões que estão sendo escritas para a composição do Salmo.
- Para concluir, todos os alunos devem ler o salmo de forma compartilhada.
- Se possível, na aula seguinte, distribuam o salmo elaborado para cada aluno.


Por Sulamita Macedo.

Postado por Sulamita Macêdo às 12.11.12 0 comentários
Marcadores: Dinâmica





Texto de Reflexão: Maravilhe-se e Adore



Nunca perca a capacidade de maravilhar-se diante de Deus, ou você perderá a motivação para adorá-Lo. Se você não acreditar que Deus é todo-poderoso, onipresente e acessível, viverá em um estado de ansiedade, acreditando que tudo depende de você.
Isto fará com que você se encolha e deixe de compartilhar a sua fé com medo de ser ridicularizado e de não encontrar as palavras certas. Você deixará de ser generoso porque a fonte da sua segurança estará em si mesmo.
Você evitará confrontar aqueles que precisam ser confrontadas, porque quando não tem certeza da aceitação de Deus, você se torna um escravo da opinião das pessoas.
Vivemos em uma era que encoraja o cinismo e desencoraja a nossa capacidade de nos maravilharmos com qualquer coisa. Reduzimos nosso poder de nos impressionarmos e maravilharmos, mas bem lá no fundo ainda desejamos ardentemente sentir estas coisas. Quando você reduz o seu conceito de Deus, para encaixá-Lo no seu próprio racionalismo, você ora sem fé, trabalha sem paixão, serve sem alegria e sofre sem esperança. E o resultado é o medo, fuga e perda de visão.
Mas há uma coisa que é garantida para restaurar o seu entendimento do quando Deus é grande – a adoração. Deus nos criou para que quando experimentamos algo que nos deixa maravilhados, tenhamos necessidade de louvá-lo, envolvê-lo com palavras... Sem adoração, a nossa percepção Dele é muito incompleta; nós nos esquecemos de que ele é grande, negligenciamos nosso chamado e ficamos envolvidos com nós mesmos. Perdemos a capacidade nos maravilharmos e de sermos gratos nos fatigando enquanto passamos pela vida em alerta e acabamos confiando em nós mesmos, ficamos obstinados e orgulhosos.
Então, que todos os dias possamos fazer uma pausa e dizer como o salmista: “Exaltem o Senhor, o nosso Deus, prostrem-se diante do estrado dos seus pés...” Sl 99.5.


Fonte: A Palavra para Hoje(06.01.2011)

Postado por Sulamita Macêdo às 12.11.12

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